30 de dez. de 2010

Livro novo




















Encerra-se mais um ano em sua vida...


Quando este ano começou, ele era todo seu.


Foi colocado em suas mãos...


Podia fazer dele o que quisesse...


Era como um Livro em Branco, e nele você podia ter um poema, um pesadelo uma blasfêmia, uma oração.


Podia...


Hoje não pode mais, já não é seu.


É um livro já escrito...


Concluído...


Como um livro que tivesse sido escrito por você, ele um dia lhe será lido, com todos os detalhes, e não poderá corrigi-lo.


Estará fora de seu alcance.
Portanto...


Antes que termine este ano, reflita, tome seu velho livro e folheie com cuidado...


Deixe passar cada uma das páginas pelas mãos e pela consciência;


Faça o exercício de ler a você mesmo.


Leia tudo...


Aprecie aquelas páginas de sua vida em que usou seu melhor estilo.


Leia também as páginas que gostaria de nunca ter escrito.


Não...
Não tentes arrancá-las.


Seria inútil...


Já estão escritas.
Mas você pode lê-las enquanto escreve o novo livro que será entregue.


Assim, poderá repetir as boas coisas que escreveu, e evitar repetir as ruins.


Para escrever o seu novo livro, você contará novamente com o instrumento do livre arbítrio, e terá, para preencher, toda a imensa superfície do seu mundo.


Se tiver vontade de beijar seu velho livro, beije.


Se tiver vontade de chorar, chore sobre ele e, a seguir, coloque-o nas mãos do Criador.


Não importa como esteja...
Ainda que tenha páginas negras, entregue e diga apenas duas palavras: Obrigado e Perdão!!!
E, quando o novo ano chegar, lhe será entregue outro livro, novo, limpo, branco, todo seu, no qual irá escrever o que desejar...


FELIZ LIVRO NOVO!

(Beatriz Caldas e Eduardo)

27 de dez. de 2010

O Bem Absoluto




Conhecer e viver a vontade de Deus para si





A criatura humana tem em si a capacidade de reconhecer o Bem Absoluto, que é Deus, como um bem, mas, muitas vezes, não reconhece os bens relativos ou terrenos nos seus aspectos positivos e negativos. Quando se torna escravo da liberdade anticristã, o homem se esquece de que estes bens são atraentes sob alguns aspectos, mas todos são insuficientes para saciar a necessidade que temos do Bem Infinito, que é Deus.


E, quando o homem não reconhece a transitoriedade dos bens terrenos, torna-se escravo do própria natureza, rebaixando-se a si mesmo, sem conseguir vislumbrar a quão alta vida Deus o chamou. Condicionado por fatores internos, como traumas, enfermidades, complexos, ou por fatores externos como a propaganda, por exemplo, ele pode, de certa forma, diminuir ou até extinguir sua própria liberdade de arbítrio, enquanto pensa que está caminhando para a liberdade, está em plena escravidão de si e das ideias deste mundo, rumo à autodestruição.


Infelizmente, muitos fazem depender sua escolha dos costumes, das circunstâncias que estão atravessando ou das opiniões das pessoas com quem convivem. Estes fatores, embora não tirem a liberdade de escolha do homem, restringem a capacidade de reconhecer o que é realmente bom. Outros se tornam escravos da própria razão, deixando de se abrir à novidade do CHAMADO PESSOAL de Deus para si. Há ainda os que fazem suas opções seguindo seus sentidos superficiais (estéticos, afetivos, ideológicos, etc.), esquecidos de que a felicidade do homem não está condicionada a estes valores efêmeros, como toda realidade visível, mas na realização do fim supremo para o qual veio ao mundo.
Se tivesse se deixado aprisionar por sua própria natureza, pelos costumes ou pela lógica, o Profeta Abraão jamais teria deixado sua terra, seu povo e encontrado a plenitude de sua vida. Assim também os outros Profetas, Juízes, Reis, Nossa Senhora, os Apóstolos, Paulo e todo o povo das Sagradas Escrituras resumiriam sua existência à do Jovem Rico da Bíblia, que não quis conhecer e viver a vontade de Deus para si.
O ser humano foi feito para ultrapassar a si mesmo, sua natureza, seus sentimentos, e sua razão em busca de Deus. Quem sufoca em si ou nos outros essa tendência, de alguma forma, mutila a natureza humana.

Comunidade Nova Vida.
FONTE: www.cancaonova.com/formacao

24 de dez. de 2010

Natal feliz é natal com Cristo!
















O Natal só tem sentido
se o lugar de destaque é dado
ao Menino Jesus. A festa é para Ele. 
Que a alegria da chegada do Filho de Deus
invada teu coração!
.
Santo e feliz Natal!

Como Teresinha, sejamos o brinquedo do Menino Jesus...























Ao aproximar-se o tempo do Natal percebemos que uma onda de ternura começa a perpassar a mente e o coração dos cristãos, especialmente daqueles que procuram levar sua vida espiritual mais a sério. Para os que estão engolfados apenas na realidade transitória da vida, pensando apenas no prazer, no ter e no parecer, talvez não parem para pensar no verdadeiro sentido do Natal e fiquem somente ocupados com a ceia, os presentes, a festa, a bebida, etc. Mas a onda de ternura existe e contagia os corações dos que crêem em Deus, pois podem mergulhar, com a fantasia e a meditação, no mistério de um Deus que deixa o céu e vem se fazer uma criança entre nós. A arte em todos os séculos e em suas diversas manifestações tem ilustrado esta realidade nos oferecendo presépios para todos os gostos e idades. A atenção da humanidade passa a se concentrar em uma criança – e que criança – e nela, singela e frágil, vê Aquele que sustenta o universo com seu poder e força.
 
Santa Teresinha do Menino Jesus foi alguém que mergulhou neste mistério e hauriu dele muito de sua espiritualidade. Seu próprio nome traz a memória do Natal e em sua doutrina da infância espiritual podemos ver muitos frutos da meditação deste mistério da vida de Jesus. Ao falar com sua Madre Priora sobre seu “pequeno caminho” para a santidade Teresinha diz: “Minha Madre, o caminho que desejo trilhar é o caminho da confiança e do total abandono” (HA 12). E ao apresentar este caminho ela nos convida a sermos crianças, ou seja, como as crianças esperam tudo de seus pais e nada podem por si mesmas, assim também devemos esperar tudo do Pai do céu.

“Quanto a mim, diz Teresinha numa carta, acho a perfeição fácil de praticar, porque entendi que é só pegar Jesus pelo Coração... Veja uma criancinha que acaba de aborrecer a sua mãe, zangando-se ou desobedecendo-lhe; se ela se esconder num canto com ar amuado e gritar por medo do castigo, certamente, a mãe não lhe perdoará a falta; mas se lhe estende os seus bracinhos sorrindo e dizendo: ‘dê-me um beijo, não o farei mais’, poderá a mãe não apertá-la ao seu coração com ternura e esquecer as faltas infantis?... Todavia ela bem sabe que seu querido filho recairá na próxima ocasião, mas isso não importa, se ele a prende de novo pelo coração, jamais será castigado...” (Carta 191).

A espiritualidade da infância espiritual está inerente à vida de Santa Teresinha. Quando se pensa na santa, instintivamente se pensa no ser criança diante de Deus. E esta espiritualidade tem como característica básica sua devoção ao Menino Jesus. Esta devoção não foi apenas mais uma devoção na vida da carmelita de Lisieux, mas tem uma importância especial, pois traduz e aprofunda sua “pequena via”, onde a humildade, a pureza e a simplicidade da criança são elementos essenciais.

Brinquedinho do Menino Jesus

Ao entrar no Carmelo Santa Teresinha recebeu a incumbência de ornar com flores uma imagem do Menino Jesus e ficava feliz quando recebia flores para este fim, dizendo que era Ele, o Menino Jesus, quem pagava suas dívidas. Já doente Teresinha oferecia as uvas e o vinho ao Menino Jesus e gostava de acariciar a sua imagem. Não há dúvida que a infância de Jesus acompanhou Teresinha toda a sua vida, ainda que ela sempre a unisse à paixão do Senhor, daí o significado profundo de seu nome “do Menino Jesus e da Sagrada Face”.

Mas para mim uma das maiores provas da maturidade humano-espiritual de Teresinha foi o fato de ter-se oferecido para ser o “brinquedinho do Menino Jesus.” À primeira vista pode parecer uma atitude infantil e sem sentido, porém, se pensamos no que significa isto na prática vemos que ultrapassa em muito o infantilismo e nos lança numa verdadeira prova de fé.

Diz a Santa: “Havia algum tempo oferecera-me ao Menino Jesus para ser seu brinquedinho. Tinha-lhe dito para não me usar como brinquedo caro que as crianças só podem olhar sem ousar tocar, mas como uma bola sem valor que podia jogar no chão, dar pontapés, furar, largar num cantinho ou apertar contra seu coração conforme achasse melhor; numa palavra, queria divertir o Menino Jesus, agradar-lhe, queria entregar-me a suas manhas de criança... Ele aceitou minha oferta... Em Roma, Jesus ‘furou’ seu brinquedinho. Queria ver o que havia dentro e, depois de ver, contente com sua descoberta, deixou cair sua pequena bola e adormeceu... Que fez durante o sono e que foi feito da bola deixada de lado?... Jesus sonhou que continuava brincando com sua bola, deixando-a e retomando-a, e que, depois de deixá-la rolar muito longe, a apertou no seu coração, não permitindo mais que se afastasse de sua mãozinha... Compreendeis, querida Madre, quanto a pequena bola ficou triste ao ver-se largada... Mas eu não deixava de esperar contra toda a esperança.”(MA 64f)

Ser um brinquedo nas mãos do Menino Jesus não seria um belo convite para nos preparar para o Natal? Quantas vezes nos vemos num túnel escuro sem ver onde termina e sem uma fresta de luz, ou ainda vemos nossa vida se tornar um labirinto de problemas aparentemente sem solução, ou mesmo sentimo-nos mergulhados num mar de solidão e desânimo! Pensemos que este brinquedo está sendo “furado” para se ver o que tem dentro, está sendo aparentemente esquecido por um tempo, mas que tudo isto é sinal de que é um brinquedo amado e desejado pelo Menino Jesus. Ele joga com suas bolinhas como quer porque sabe que elas não são frágeis brinquedos de enfeite, mas possuem a força da fé suficiente para resistir e continuar sendo Dele.

Para nós hoje, o amor e devoção ao Menino Jesus não devem se basear apenas nos sentimentos. Os sentimentos são belos, necessários e nos estimulam, mas precisamos transformá-los em ações concretas. Amar o Menino Jesus é procurar em primeiro lugar imitá-lo em seu despojamento, simplicidade, confiança no Pai, em sua bondade e seu amor. Foi só por amor que Ele se encarnou e veio morar entre nós. Amá-lo é também procurar vê Sua imagem em toda pessoa pequena, pobre, sofredora, necessitada de nossa ajuda e nosso amor.

Santa Teresinha não só amava seu Menino Jesus, mas quis ser toda Dele e deixar-se brincar por Ele. Assim desejo que este Natal seja para todos nós: uma entrega total e incondicional nas mãos do Menino Jesus, traduzida em gestos concretos de fraternidade para com o próximo.

Irmã Maria Elizabeth da Trindade, ocd






21 de dez. de 2010

Herói ou otário?
















Há alguns meses, surpreendi-me com uma afirmação da médica e escritora Ana Beatriz Barbosa Silva: O herói de ontem tornou-se o otário de hoje. Algo fez um “clic” dentro de mim, certa de que ela havia expressado algo que muitos percebem e poucos conseguem descrever. Onde estão os heróis? Onde os homens e mulheres cheios de virtudes e coragem? Onde os que dão a própria vida para salvar outros? Bem, aqui e ali se vê algum, exaltado pelo telejornal em um “ato humanitário”,mas a maioria, mesmo, aqueles que vivem o dia a dia longe das câmeras, esses são conhecidos como otários.

Se alguém ouve um grito de “socorro”, logo se encolhe, ou se joga no chão com medo de bala perdida. Um ou outro mais corajoso, esconde-se atrás da porta e liga para a polícia do celular. Socorrer, porém, quase ninguém socorre.

Presencia assalto na rua? Ah! Agora, sim, se faz algo como antigamente: correr o mais rápido possível. Só que, antigamente, se corria para ajudar a vítima, agora, corre-se para o lado oposto. Ou alguém vai ser otário de se meter entre o ladrão e a vítima? Nem pensar! Gritar “pega ladrão”? Só se for muito otário! Agarrar o braço do cara que está com a mão dentro da bolsa da senhora que se equilibra no ônibus? Otário!

E socorrer alguém que foi atropelado, assaltado, jogado no asfalto? Nem pensar! Pode ser um truque para pegar um otário que pare para socorrer. Dar carona? Pensa que sou otário? Mas, e se for uma carona para uma senhora idosa que está se arrastando em direção ao posto de saúde? Mas, que pergunta! Só um otário faria isso. Não vê que é truque para pegar alguma mente muito embotada? E se for um carro acidentado com alguém ensangüentado fazendo sinal no acostamento da estrada? Truque, otário. É ketchup e assalto na certa.

Certo dia, um homem foi assaltado e deixado ferido no meio da estrada. Passaram por ele um sacerdote e um levita, apressados para chegar à oração, e não foram otários. Não pararam para socorrê-lo. Afinal, heroísmo tem hora. Quem mandou ser assaltado e ferido logo ali na passagem deles?

Depois dos dois “homens de Deus”, passou um antipatizado por todos. Era estrangeiro e nem conhecia o lugar direito. Não conseguiria, porém, deixar aquele ferido sem socorro. Colocou-o em seu transporte, cuidou das feridas e ainda arranjou quem cuidasse dele até sua volta da viagem interrompida. Havia perdido um tempo enorme com aquele bagaço de homem, mas não se considerou otário. Aliás, nem otário nem herói. Apenas fez o que gostariam que fizessem com ele.

Uma noite, após um acidente, vi-me na estrada, com dois irmãos ensangüentados junto a mim e, logo atrás, um boi que havia “voado” quando pego por nosso carro. Era muito óbvio que havíamos tido um acidente. Eu e o rapaz, acenávamos para cada carro que passava, tentando conseguir ajuda para sua esposa, sangrando, encostada ao carro. Ninguém parou.

Não sei se você sabe o que isso significa, mas eu sei. Já fui o ferido a pedir socorro na estrada.

O segredo certamente é este: fazer aos outros o que gostaria que fosse feito a você caso estivesse na mesma situação. Ser um irmão, não um desconhecido, uma máscara na multidão. O herói é irmão, tem nome, endereço, coração, solidariedade, compaixão. O otário é... bem, um otário, mesmo. Um egoísta, individualista, sem nome, sem endereço, sem coração, indiferente ao sofrimento do outro.

O otário está pronto para assistir, impávido, o outro morrer, desde que salve sua pele. Enche-se de uma covardia bem conhecida, que vem do egoísmo. O herói está disposto a arriscar a própria vida para ajudar o outro. Enche-se de uma coragem desconhecida, que vem do amor. Essa é a definição correta, evangélica, verdadeira do herói. Foi isso o que Jesus fez, por amor. Infelizmente, foi isso o que esquecemos, a tal ponto que cometemos o lamentável engano de classificar como otário quem, na mentalidade do Evangelho, é herói.
por Emmir Nogueira, Co-Fundadora da Comunidade Shalom


16 de dez. de 2010

O melhor presente é ser presença




Não podemos deixar de fazer o amor acontecer






O fim do ano é sempre um tempo de alegria e esperança: alegria por tudo aquilo que conquistamos durante todo este ano de 2010 e esperança para tudo que nos aguarda em 2011. Neste tempo, lembramo-nos de tudo que nos aconteceu e também das pessoas que entraram em nossa vida, nos fizeram felizes, dividiram conosco momentos felizes, algumas, com certeza, se casaram, outras tiveram a alegria de ter um filho (talvez aquele tão esperado há muito tempo), entraram na faculdade, muitas encontraram verdadeiros amigos que as ajudaram a vencer um sofrimento, uma dor, a encontrar a direção perdida pelo caminho e, assim, a vencer diversas dificuldades.
Nas proximidades do Natal e do Ano Novo, surge em nós o desejo de demonstrar nossa gratidão e amor por meio de um gesto concreto, de um presente que seja, ao mesmo tempo, útil para a pessoa que o recebe e que possa ter também um pouco de nós, que expresse nossa relação pessoal, nosso afeto por ela. Como encontrar o melhor presente então?

Hoje, nosso mundo é marcado fortemente pelo consumismo, que progressivamente gera nas pessoas um sentimento profundo de insatisfação com aquilo que se tem, o forte desejo de ter algo diferente, algo novo. Isso influencia até mesmo em nossa vida prática, pois tantos querem uma novidade em suas vidas, sonham com grandes mudanças e, por vezes, sentem-se sozinhos, porque não têm tempo de olhar para os lados e ver as pessoas que eles amam e que convivem com eles. Queremos sempre dividir nossa felicidade com nossos amigos.

Nós construímos uma família, uma amizade com nossa capacidade de entrelaçar nossas vidas, nossos sonhos, etc. É isso que nos faz verdadeiramente mais fortes. Nossa presença fortifica os outros, especialmente os que mais amamos, e a presença deles nos fortifica também. Somos fortes por sermos juntos.

Em um mundo no qual há tanto a se fazer, não podemos deixar de fazer também o amor acontecer, assim como não devemos nos deixar controlar demais pelas obrigações e sonhos simplesmente, mas encontrar espaço para dar o presente de nossa presença.

Na verdade, o melhor presente é ser presença. Não qualquer presença, mas a presença que acrescenta algo melhor à vida dos outros. E como ser presença?

Devemos ser presença na vida daqueles que amamos para que sintam nosso amor. Para uma missão assim grande, talvez necessitemos do ano de 2011 inteiro, por isso comecemos por aqueles que são mais próximos de nós. Nossos familiares, nossos amigos, oferecendo a eles o que temos de melhor para dar, o presente de nossa presença, nosso afeto manifestado em uma boa conversa, lembrando-nos do que Deus tem realizado de bom em nossa vida.

Escolha o presente certo, dê a presença de bom humor, e da alegria que possui muitas expressões visíveis nos detalhes. Conceda a presença que demonstra gratidão.

A quantos precisamos agradecer e ainda não o fizemos? Quantos merecem nossos elogios e por algum motivo ainda não os elogiamos?

Presença que traz paz e harmonia. Como a presença de um pai e uma mãe que, em casa, semeiam a paz, o diálogo, dando aos filhos mais que sonhos, dando-lhes valores. É bonito ver uma família em que os filhos sonham em ser pais, como seus pais o são. Infelizmente, muitos não têm a oportunidade de viver isso.

Volto a dizer que o presente é bem-vindo, é uma demonstração do afeto, mas a presença é o melhor presente, porque é o próprio afeto!


Deus os abençoe!

Padre Xavier
Comunidade Canção Nova

11 de dez. de 2010

Recomeços















Sempre é tempo de recomeçar. A todo instante a vida nos dá oportunidade para acertarmos naquilo que talvez olhamos depressa demais e não colocamos a atenção necessária. E ainda que as consequências de nossas escolhas não sejam tão positivas assim, Deus sempre nos dá uma nova oportunidade.
.
Nesta vida nada está pronto ou acabado. Nada é imutável. Só Deus é eterno. Mas Ele, sabendo de nossa fragilidade, não hesita em nos socorrer quando não damos "conta do recado". E nos perdoa.
.
O Senhor está sempre disposto a nos acolher em nossas fraquezas, pois Ele nos propõe sempre o recomeço: começar de novo, de onde parou. Só nos convida a aprendermos com os erros e acontecimentos. Se for necessário, a Igreja nos recomenda a Confissão para sermos libertos daquilo que antes nos escravizava, para sermos livres em Cristo Jesus.
.
Que o Deus dos recomeços nos auxilie a buscar sempre olhar para a frente, com os olhos fixos n'Ele, e dispostos a aprender com os erros e querer acertar, para que nos tornemos a Sua Imagem e Semelhança.

FELIZ NATAL



P A Z


A M O R

S  A Ú D  E

A L E G  R I A

B  O N  D A D  E

M  A  N  S  I  D  Ã  O

P  A   C  I   Ê   N   C   I  A

B  E  N  I  G  N  I  D  A  D  E

L  O  N  G  A  N  I  M  I  D  A  D  E

ESTES
SÃO
OS
MEUS
DESEJOS
PARA VOCÊ
NESTE NATAL
!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!


10 de dez. de 2010

A escolha...



















Ou Isto Ou Aquilo  Cecília Meireles
.

Ou se tem chuva e não se tem sol,


ou se tem sol e não se tem chuva!


Ou se calça a luva e não se põe o anel,


ou se põe o anel e não se calça a luva!


Quem sobe nos ares não fica no chão,


quem fica no chão não sobe nos ares.


É uma grande pena que não se possa


estar ao mesmo tempo nos dois lugares!


Ou guardo o dinheiro e não compro o doce,


ou compro o doce e gasto o dinheiro.


Ou isto ou aquilo: ou isto ou aquilo...


E vivo escolhendo o dia inteiro!


Não sei se brinco, não sei se estudo,


se saio correndo ou fico tranqüilo.


Mas não consegui entender ainda


qual é melhor: se é isto ou aquilo.

Significado da Coroa do Advento
















A coroa do Advento e seu significado

Simboliza a eternidade e sua cor representa a esperança e a vida

Deus se faz presente na vida de todo ser humano e de todas as formas deixa-nos sentir Seu amor e desejo de nos salvar. A palavra ADVENTO é de origem latina e quer dizer CHEGADA. É o tempo em que os cristãos se preparam para a vinda de Jesus Cristo. O tempo do Advento abrange quatro semanas antes do Natal.

Atualmente há uma grande preocupação em reavivar este costume muito significativo e de grande ajuda para vivermos este tempo. A coroa ou a grinalda do Advento é o primeiro anúncio do Natal. É um círculo de folhagens verdes, sua forma simboliza a eternidade e sua cor representa a esperança e a vida. Vem entrelaçado por uma fita vermelha, símbolo tanto do amor de Deus por nós como também de nosso amor que aguarda com ansiedade o nascimento do Filho de Deus.

No centro do círculo se colocam as quatro velas para se acender uma a cada domingo do Advento. A luz das velas simboliza a nossa fé e nos leva à oração, e simbolizam as quatro manifestações de Cristo:

1° Encarnação, Jesus Histórico;

2° Jesus nos pobres e necessitados;

3° Jesus nos Sacramentos;

4° Parusia: Segunda vinda de Jesus.

No Natal se pode adicionar uma quinta vela branca, até o término do tempo natalino e, se quisermos, podemos pôr a imagem do Menino Jesus junto à coroa: temos que nos atentar, porém, que o Natal é mais importante do que a espera do Advento.

Essa coroa é originária dos países nórdicos (países escandinavos, Alemanha), a qual contém raízes simbólicas universais: a luz como salvação, o verde como vida e o formato redondo como eternidade.

Simbolismos estes que se tornaram muito adequados ao mistério natalino cristão, e que por isso, adentraram facilmente nos países sulinos. Visto que se converteram rapidamente em mais um elemento de pedagogia cristã para expressarmos a espera de Jesus como Luz e Vida, em conjunto com outros símbolos, certamente mais importantes, como são as leituras bíblicas, os textos de oração e o repertório de cantos.

O comércio e o sistema deste mundo fazem questão de esquecer o verdadeiro sentido do Natal e nós podemos cair nessa, mas é possível dar presente e celebrar o verdadeiro sentido: O Menino Jesus é o nosso grande presente!

Sugestão: você pode fazer uma coroa do Advento em sua casa e celebrar com sua família à luz da nossa fé a chegada de Jesus Cristo nosso Salvador. E a cada domingo ir acendendo as velas, convidando seus familiares para rezar.

Oração: Senhor Jesus, celebrar o teu Natal é fazer da minha vida, da minha casa, um lugar de eternidade e salvação. Que a Tua luz brilhe em cada coração. Acendendo cada vela desta coroa do Advento queremos acender a esperança, o amor, a fraternidade e a Salvação que é o grande presente que queremos dar a todos que amamos por intermédio do Menino Jesus, que vai nascer em nossa família.

Como você se prepara para celebrar esta grande festa do nascimento de Nosso Senhor Jesus Cristo? Clique em comentários e diga como você vive este tempo litúrgico? Natal feliz é Natal com Cristo!



Padre Luizinho - Comunidade Canção Nova

http://blog.cancaonova.com/padreluizinho/

9 de dez. de 2010

Graça única



"Mais um dia? Não, o dia! A vida não pode ser repetição.
Ainda que tudo esteja igual, eu não preciso ser."

(Pe. Fabio de Melo)

2 de dez. de 2010

Aprender a olhar













"Mas, quando falo dessas pequenas felicidades certas,
que estão diante de cada janela, uns dizem que essas
coisas não existem, outros que só existem diante das
minhas janelas, e outros, finalmente, que é preciso
aprender a olhar, para poder vê-las assim."
.
(Cecília Meireles)